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Uma sombra na escuridão

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 27 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

Segundo livro da série da adorada detetive Erika Foster (bom, adorada por nós, a maioria das pessoas na história não vão muito com a cara dela kk).

Como falei na resenha anterior, a Erika tem uma personalidade muito forte, não gosta de seguir ordens e faz o que dá na telha. Isso faz com que ela se meta em muita encrenca e ameaças de perder o cargo.

Ela tem uma equipe incrível que a ajuda a desvendar os crimes de forma brilhante, destaque para o James Peterson e Kate Moss (haha sim, inclusive é motivo de brincadeiras durante a série) que sempre estão com ela. Eles têm uma maneira diferente da Erika de lidar com as pessoas, principalmente quando precisam dar uma notícia ruim para os familiares das vítimas. Erika costuma defendê-los com unhas e dentes para todos, inclusive para seu chefe, Paul Marsh, que na maior parte do tempo está quebrando o pau com ela e discordando de seus métodos, apesar de admitir a excelente policial detetive que ela é.

O livro traz mais informações sobre o falecido marido de Erika, foi importante pra entendermos a bagagem que a protagonista traz.

Infelizmente peguei um spoiler deste livro antes de começa-lo (o que sempre me desanima), só que "pelo menos" não era a revelação do final ou algo do tipo, a experiência da história continuou sendo maravilhosa.

Desta vez apenas homens estão morrendo e de maneiras semelhantes (e brutal), é aí que nossa equipe entra em ação para descobrir quem está agindo de forma tão violenta e o motivo dessas pessoas específicas serem mortas.

Uma coisa que acho interessante é que os assassinos se sentem pessoalmente ameaçados pela Erika, tanto nesse livro quanto no anterior, querem provocá-la e ferí-la de alguma forma.

Acontece uma coisa no final que não ficou muito bem explicada para mim (ou talvez eu tenha perdido essa informação durante a leitura), por isso não foi o meu favorito da série, mas tirando esse pequeno detalhe, Uma Sombra na Escuridão é um livro ainda mais envolvente e frenético que o anterior.


"Ele começou a odiar tudo em mim: o jeito que eu me vestia, o jeito que eu falava, o meu jeito com as pessoas....

Quando me conheceu, ele achou que eu era como uma brisa de ar fresco: empolgada, meio tagarela e divertida."


"Às vezes, sem aviso, o ritmo da respiração ofegante era quebrado, Stan acordava e a encarava com olhos famintos e vagos. E então, no momento da noite em que Simone sentia-se mais vulnerável, exausta e nada atraente, ele subia nela sem falar uma palavra e abria-lhe as pernas com as costas da mão - com total indiferença, como se suas pernas fossem um tedioso obstáculo àquilo que ele realmente queria."


"É engraçado o quanto nós temos em comum, a assassina e eu. Estão duvidando das nossas habilidades por sermos mulheres."


"Não chore na minha sepultura.

Eu não estou ali;

Eu não durmo.

Eu sou milhares de ventos que sopram,

Eu sou o brilho do diamante na neve,

Eu sou o sol no grão maduro,

Eu sou a chuva calma de outono.

Quando acordar no silêncio da manhã

Eu sou a pressa inspiradora

De pássaros que voam tranquilos em círculo.

Eu sou as suaves estrelas que brilham à noite.

Não chore na minha sepultura,

Eu não estou ali; Eu não morri."


"Vou fazer tudo o que puder para te tirar daqui. Eu prometo."

"Obrigado. Se tem alguém que pode fazer isso, esse alguém é você."


Jhenifer Souza

 
 
 

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