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Segredos mortais

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 4 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Talvez este seja o último livro da detetive Erika Foster, talvez o autor escreva mais (o que acho bem provável e estou contando com isso também). De qualquer forma, no momento ele está focando em outra série, com outra protagonista. O bom de série policial é que não fica cansativo ou parecendo que o autor quer encher linguiça ao não finalizar uma história, nestes casos basta jogar um novo crime e trazer a amada detetive de volta. Aguardo ansiosa por isso. Neste sexto volume, uma dançarina burlesca é assassinada na porta de casa na véspera de natal. Erika então lidera a equipe para descobrir quem fez isso. Ao longo da investigação ela precisará se ausentar e vai ser bem interessante ver outra pessoa a frente dessa busca. Mais uma vez, Robert joga informações ao longo de toda a trama e, apesar de não ter ficado chocada com a descoberta, apreciei a escolha do assassino e da narrativa nos ensinando que não podemos deduzir tudo apenas pelo que vemos e achamos. O autor também traz outra discussão muito pertinente que deve ser discutida sempre e sempre, para que não seja esquecida: os horrores da Segunda Guerra Mundial. Gostei muito desse "último" livro, na verdade, vocês sabem que sou muito fã de toda essa série da Foster e pretendo continuar lendo tudo o que o autor publicar. Espero que a nova série saia pela editora Gutenberg também. "Embora o casal tivesse aproximadamente a mesma idade, ele tinha o rosto bonito, ainda que enrugado. Era um lembrete a Marissa de que o tempo podia ser mais gentil com os homens." "Erika pensou no quanto uma cena de assassinato brutal era mais convidativa do que um almoço de Natal com Marsh." "Era difícil para Erika encontrar um meio-termo entre sentir pena da vítima e se esquivar desse sentimento. Para manter sua sanidade, era mais fácil desumanizar o cadáver e pensar na pessoa como um objeto: uma coisa, ou evidência." "Ele sempre se surpreendia com a falta de atenção das pessoas para o que as cerca. No dia a dia, elas parecem treinadas para não ver. Só se importam em chegar ao trabalho, depois ficam loucas para voltar para casa. Raramente se envolvem. Enxergam muito pouco. Ficam quase aterrorizadas com a possibilidade de lidar com o mundo ao redor." "Queria ver a casa, mas não passa de um imóvel. O que a transforma em lar são as pessoas que vivem nela, e não estamos mais aqui. Há outra família agora." "Ele sorriu. Um sorriso aberto, mas que não chegou aos olhos."


Jhenifer Souza

 
 
 

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