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Se não eu, quem vai fazer você feliz?

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 13 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Desde que foi publicado, eu estava louca para ler essa obra. Sempre fui fã de Charlie Brown Jr. e, assim como muitos, eu imagino, fiquei chocada quando o Chorão faleceu.

As músicas da banda sempre fizeram parte da minha vida, acredito que tenha começado na época que era tema da novela malhação e, desde então, passei a ouvir e gostar muito. Após a morte do Chorão, as músicas passaram a ter ainda mais significado e com a leitura do livro esses significados se tornaram mais intensos do que nunca.

A Grazon conta a história de vida dela e a história de amor dos dois, cheia de altos e baixos, com muitas informações de bastidores da banda e com muitas percepções da vida do Alê (como ela o chama) em seus momentos íntimos.

Fiquei extremamente encantada com a narrativa da Grazon, com a linda história deles, me emocionei em diversos momentos, torci por eles mesmo conhecendo o inevitável fim. É muito lindo de ver como ela é grata por tudo o que eles viveram juntos e pelas coisas boas que ele proporcionou a ela.

É uma pena que eu não tenha conseguido ir a um show da banda, tenho certeza que teria sido um dos momentos mais especiais.

Foi a minha primeira leitura do ano e eu não poderia ter começado o ano melhor.


"Cheguei a este plano num ano governado por Vênus, planeta do amor e das artes; no dia da semana cujo padroeiro é Júpiter, planeta da sorte, expansão, aventuras e exageros; e sob o signo de Leão, que tem o Sil como regente. Para muitas pessoas isso tudo não faz a menor diferença, mas para mim explica em grande parte a maneira como fiz minhas escolhas e conduzi meu caminho."


"O destino se encarregou de provar que a música era mesmo seu verdadeiro caminho."


"É curioso quando a lei da sincronia atua em nossa vida. Meu namoro estava nas últimas, havia se tornado uma relação acomodada e protocolar. A gente mal saía juntos, cada um ficava com a sua turma e só nos encontrávamos no fim da noite - quando isso acontecia. Estar um com o outro já havia perdido o sentido, mas nenhum dos dois tinha coragem de terminar."


"Nem havia muito o que dizer, a nossa comunicação continuava a se fazer naqueles abraços apertados e beijos. Era muita sincronia, algo inacreditável e belo que a gente compartilhava."


"Compartilhar uma refeição, para mim, ainda é a melhor coisa que podemos dividir com alguém."


"Eu não sabia mais quem eu era. Minha única referência de identidade era a Graziela que existia sob o olhar do Alexandre. Eu me sentia como uma folha recém-caída de uma árvore e que agora boiava num rio, e que se movia apenas ao sabor da sua correnteza."


Jhenifer Souza

 
 
 

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