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Retalhos

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 8 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

"A dúvida me tranquiliza."


Essa HQ é autobiográfica, o autor retrata sua vida desde a infância quando dividia a cama com o irmão, Phil. Com uma família muito religiosa, ele passa boa parte do tempo nos mostrando a rotina cristã, questionando a fé, a bíblia (que é uma parte sensacional, inclusive, me pergunto a mesma coisa). Ele frequenta um acampamento da igreja onde conhece a Raina e se apaixona.

Craig passa duas semanas na casa dela e aí conhecemos a família dela também e passamos a conhecer toda (ou quase toda) a bagagem da personagem.

É uma história triste, sensível, traz uma mensagem extremamente linda, os traços são muito bonitos também e, apesar de passar por alguns assuntos pesados bem por cima e de ter um final abrupto, gostei bastante da história contada, ainda mais porque o final é condizente com a realidade, literalmente, já que é a história do próprio autor.


"O pior de tudo, talvez, era que eu sempre o ameaçava com minhas descobertas desestimulantes sobre o "mundo real", como se ter três anos a mais me tornasse um especialista."


"Sabe... as pessoas que não moram no meio-oeste dizem que somos loucos de viver só com neve e frio, mas acho que saímos ganhando por RESISTIR ao inverno. Sentimos um desconforto que pode ser estranho para os outros, mas é esse sofrimento que nos permite ver a beleza do mundo."


"Bom, eu também te amo, mas... mas o que isso quer dizer? Aonde isso vai nos levar?"


"Como é bom deixar uma marca na superfície branca. Fazer um mapa dos meus passos... mesmo que seja temporário."


"Obrigado, Deus, pela perfeição de suas criaturas, de pele suave e pálida com o luar, sob a pele, seus ossos se entrelaçando, se ajustando, subindo pela crista ilíaca, mergulhando na clavícula. Obrigado pelo ritmo de seus movimentos curvando-se... espreguiçando-se... seus contornos envolvendo o cobertor como onda. Ela é sua, ela é perfeita, um templo, seu cabelo derramando-se sobre as têmporas. Deitado sobre seu peito, posso ouvir a eternidade... espaços ocos, solitários, e correntes que se agitam sem cessar. A neve caída recebe a neve cadente com um sussurro."




Jhenifer Souza

 
 
 

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