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Quando finalmente voltará a ser como nunca foi

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 26 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Sempre quis ler esse livro que já me chamou atenção de cara por causa do título e da capa que me lembra Precisamos Falar Sobre o Kevin. O livro é uma biografia do próprio autor e desde o começo mostrou que é diferente de tudo o que já li, foi até difícil me apegar à historia e aos personagens. Eu esperava muito mais do livro, mas houveram momentos que mexeram muito comigo. As partes que eu mais gostava era quando a família participava de um jogo de perguntas e respostas que o pai do Joachim criou, era muito interessante. Recomendo para quem gosta de histórias esquisitas. Sinopse: Isso é normal? Crescer entre centenas de pessoas com deficiência física e mental, como o filho mais novo do diretor de um hospital psiquiátrico para crianças e jovens? Nosso pequeno herói não conhece outra realidade – e até gosta muito da que conhece. O pai dirige uma instituição com mais de 1.200 pacientes, ausenta-se dentro da própria casa quando se senta em sua poltrona para ler. A mãe organiza o dia a dia, mas se queixa de seu papel. Os irmãos se dedicam com afinco a seus hobbies, mas para ele só reservam maldades. E ele próprio tem dificuldade com as letras e sempre é tomado por uma grande ira. Sente-se feliz quando cavalga pelo terreno da instituição sobre os ombros de um interno gigantesco, tocador de sinos. Joachim Meyerhoff narra com afeto e graça a vida de uma família extraordinária em um lugar igualmente extraordinário. E a de um pai que, na teoria, é brilhante, mas falha na prática. Afinal, quem mais conseguiria, depois de se propor a intensificar a prática de exercícios físicos ao completar 40 anos, distender um ligamento e nunca mais tornar a calçar o caro par de tênis? Ou então, em meio à calmaria, ver-se em perigo no mar e ainda por cima derrubar o filho na água? O núcleo incandescente do romance é composto pela morte, pela perda do que já não pode ser recuperado, pela saudade que fica – e pela lembrança que, por sorte, produz histórias inconcebivelmente plenas, vivas e engraçadas. "Entendi que a morte era algo definitivo." "Meu pai e eu fomos juntos para a cidade. Ele comprou vários livros para se tornar especialista em seus propósitos. Livros sobre como parar de fumar, sobre as mais variadas dietas e sobre corrida. Meu pai sempre fora assim: tão logo um tema o interessasse, ele passava a dominá-lo através dos livros." "Nada lhe era estranho demais para que não valesse a pena ser conhecido." "Seu olhar preenchido por uma neutralidade espontânea me deixava inseguro, pois eu não era capaz de interpretá-lo. Esse olhar parecia não esperar nada. Nem do seu interlocutor, nem de si mesmo." "Quem está só também está em segredo." "Penso muito em por que sempre me senti bem melhor entre os supostamente anormais do que entre os supostamente saudáveis."


Jhenifer Souza



 
 
 

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