Jogos malignos
- Jhenifer Souza
- 8 de dez. de 2020
- 1 min de leitura

Este é o segundo livro da série da detetive Kim Stone (o primeiro se chama Gritos no Silêncio, li ano passado e tem resenha dele). Aqui conhecemos um pouco mais do passado da Kim, uma pessoa que ninguém consegue alcançar de fato e, junto com sua equipe, ela está investigando uma rede de pedofilia ao mesmo tempo em que uma médica começa a persegui-la.
A vilã dessa história é muito cruel e bem desenvolvida, é aquele tipo de personagem que dá até gosto de ler e conhecer, sabe?
As discussões que a autora trouxe também foram muito relevantes e gostei muito (muito mesmo) da escrita dela.
Uma menção especial ao personagem Dougie que é muito maravilhoso 😍
Ansiosa para vivenciar as próximas missões dessa detetive tão forte e tão frágil ao mesmo tempo.
"Entender o "por quê" de uma ação trazia consigo uma expectativa de empatia, compreensão ou perdão, por mais brutal que tenha sido o ato.
E, como seu passado provava, Kim não era do tipo que perdoava."
"Ela observava o cachorro ser levado embora de tudo que conhecia. Estavam levando-o de volta para ser exposto, de volta à disputa por mais uma chance de conseguir um bom lar. Uma sensação que ela conhecia muito bem."
"Alex duvidava muito de que alguma felicidade verdadeira tivesse recaído sobre Kim. Lembrou-se de uma passagem do Paraíso Perdido, de Milton: "A mente é seu próprio lugar e, em si mesma, pode fazer um Céu do Inferno e um Inferno do Céu." Alex se perguntou o que a mente de Kim tinha feito de si mesma."
Jhenifer Souza
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