Gritos no silêncio
- Jhenifer Souza
- 10 de abr. de 2019
- 2 min de leitura

Desde a primeira página esse livro já prende a atenção porque começa bem bizarro.. a construção da história é muito maravilhosa, o livro guarda alguns mistérios até o último capítulo (e que final!!!). Kim é a detetive que comanda a equipe para descobrir pq várias pessoas estão morrendo de forma tão violenta. Ela descobre que todas essas mortes têm relação com um orfanato que foi fechado há mais de dez anos. Eu AMEI a Kim e suas interações com os colegas de trabalho... ela se sente pessoalmente afetada com esse caso, pois também cresceu em um orfanato.. como sempre, é maravilhoso ver uma mulher em um cargo de chefia. Quando vi essa capa, imaginei uma história completamente diferente e, apesar de achar essa capa muito bonita, ela não faz jus à história. "Ocasionalmente, os passarinhos eram libertados, mas parecia que eles sempre retornavam." "De natureza intrinsecamente egoísta, o luto era para os vivos. Tratava-se da intensidade com que as pessoas sentiam as próprias perdas e, em alguns casos, seus arrependimentos." "– Quanto tempo acha que ela levou para morrer?
– Não muito – respondeu Kim, mas sua mente acrescentou que a sensação deve ter sido de uma vida inteira."
"Primeiro se encontrariam com os vivos, em seguida lidariam com os mortos."
"Para mim, um caso é igual a uma refeição de três pratos. A primeira parte é como uma entrada. Você devora porque está com fome. Você tem testemunhas, a cena do crime, então você se empanturra de informação. Depois chega o prato principal e digamos que ele seja um mixed grill. Você tem que decidir o que é importante. É comida demais, muita informação. Ou seja, você escolhe toda a carne e deixa as guarnições ou dispensa uma salsicha para que sobre espaço para a sobremesa? Só que a maioria das pessoas concorda que o pudim é a melhor parte porque quando ele chega, a refeição inteira se acomoda e o apetite é satisfeito."
Jhenifer Souza
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