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Escuridão total sem estrelas

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 18 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Mais um da série: peguei na biblioteca e estava mal cuidado :'( Esse livro do King traz quatro contos incríveis sobre pessoas que se viram num ponto de suas vidas que nada mais fazia sentido e que estavam totalmente sem esperanças. O meu conto favorito foi o primeiro intitulado 1922, principalmente pelo final desconcertante, mas também pela construção incrível da narrativa. O menos preferido foi extensão justa que estava muito bom, mas não teve um final do meu agrado. Faltou o protagonista pagar pelo que fez. Gigante do volante e um bom casamento são ótimos, o último, inclusive, me lembrou de O Segredo do Meu Marido, que foi um livro lido recentemente que eu adorei também. O King faz diversas críticas nos contos de forma sutil, como o julgamento que uma mulher sofre ao denunciar um estupro, por exemplo, ou que a mulher que obedece o marido "não apanha" e não é morta por ele. A escrita deste homem não cansa de me surpreender. O final do livro me deixou sem palavraaaas!

1922 - o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe.

Gigante do volante - após ser estuprada e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma. Extensão justa - Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? Um bom casamento - uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos. "Eu me lembro de ter pensado: esta noite nunca vai acabar. E estava certo. De todas as maneiras que importam, ela nunca terminou." "Quando uma pessoa faz uma coisa ruim e outra pessoa sabe e não impede, elas são igualmente culpadas."

"A esposa, cuja doce resposta diante de qualquer tipo de problema seria: o que você achar melhor, querido. Mulheres, prestem atenção: uma esposa como essa nunca precisaria temer sangrar pela garganta até a morte." "Escrever mal é mais do que uma questão de sintaxe de merda e falta de observação; o ato de escrever mal em geral surge de uma recusa teimosa em contar histórias sobre o que as pessoas na verdade fazem - em encarar o fato, vamos dizer assim, de que assassinos às vezes ajudam velhinhas a atravessaram a rua." "Tess pensou que o som de suas alegres viagens era o mais solitário que já tinha ouvido."

 
 
 

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