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Duas vezes amor

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 5 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Esse é mais um da série chamada: "Eu ia adorar na minha adolescência, mas agora vejo problemas."; afinal o livro tem aquela típica história do bad boy que a protagonista fofa e inocente se apaixona e todo mundo é contra. Boring. Há alguns anos, provavelmente eu iria gostar muito do Sawyer e com certeza faria de tudo para entender o lado dele, mas agora simplesmente não tenho mais paciência pra esse tipo de cara que precisa que alguém (geralmente uma mulher) o "coloque na linha", acho que já deu, né? Também foi muito revoltante ver a Reena largar tudo, de novo, por quem não merecia nada. Basicamente a vida dela gira em torno do cara que a abandonou. Isso é bem complicado mesmo, ainda mais pq ela enaltece o Sawyer demais e se menospreza ao mesmo tempo, mesmo que ela seja incrível. E ele não. Eu gosto muito da amiga dela que tenta fazê-la cair na real e pensa muito como eu nessa situação. Os dois se conhecem desde crianças, pois são vizinhos e o pai de Reena é padrinho do Sawyer e ela não consegue se lembrar do tempo em que ainda não era apaixonada por ele. Após alguns acontecimentos, eles se envolvem e ela engravida ao mesmo tempo em que Sawyer foge da cidade e volta dois anos depois como se nada tivesse acontecido. A Reena perde todas as oportunidades que tinha pela frente e precisa se dedicar à filha sozinha. Ele volta e as coisas não são resolvidas e levadas a sério como deveriam ser e nem mesmo os adultos tomam atitudes maduras. Infelizmente, tem um monte de homens do tipo por aí. "Ele deveria assombrar cafés em Nova York ou tocar em bares na Califórnia, arrastando-se por aí, sendo lindo e esperando ser descoberto." "Não pela primeira vez, me ocorre que as coisas mudam, esteja você por perto para notar ou não." "Eu só acho que você está se esquecendo de si mesma por um cara."

"Eu gosto de como a implicação aqui é que a culpa, querido Brutus, não recai sobre nossas estrelas, mas sobre mim." "Eu o amava, sim, esse era o problema. Eu amava Sawyer desde o sexto ano, quando Allie e eu começamos a fazer uma lista dos lugares nos quais o víamos. Eu amava as mãos de músico dele, ágeis e cheias de calos, e a alma sincera que Sawyer mantinha escondida, a salvo de toda bravata, e eu amava como, todo dia, aprendia alguma coisa sobre ele. Eu amava o lado boboca, pateta e secreto dele, e o modo como olhava para meu rosto. Eu amava tanto Sawyer LeGrande que às vezes não conseguia calar a imensidão daquilo, mas, quando abria a boca para contar a ele, nada saía. Eu poderia fazer qualquer coisa por Sawyer, percebi de súbito. Poderia dar a ele qualquer coisa. Mas não aquilo. Se dissesse aquilo a ele, sabia que jamais poderia pegar de volta."


Jhenifer Souza

 
 
 

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