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Corte de espinhos e rosas

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 3 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

"Um beijo para cada dia que ficamos separados, um beijo para cada ferimento e terror, um beijo para a tinta gravada em minha pele, e por todos os dias que ficaríamos juntos depois daquilo. Dias, talvez, que eu não merecia mais. Mas me entreguei de novo àquele fogo, me atirei a ele, para dentro dele, e me permiti queimar."


Após matar um ser feérico, a destemida Feyre é obrigada a morar no mundo das fadas para pagar pelo que fez. Imagino que quase todos saibam do que este livro se trata, afinal é um dos maiores (se não o maior) hypes dos últimos anos, eu até me sentia deslocada por ainda não ter lido. Nunca fui muito atrás pra saber do que ele falava, pois sou o tipo de leitora que gosta de ser surpreendida já na página 10 rs.

Feyre não sabe quase nada a respeito desses seres e do universo e conhecemos toda a dinâmica do mundo criado pela autora através dos olhos dela.

Prythian é dividida em sete cortes, em cada uma delas há um Grão-Senhor que lidera o local, a Feyre se estabelece na Corte Primaveril. Fiquei muito curiosa para conhecer as outras seis cortes: Outonal, Estival, Invernal, Crepuscular, Diurna e Noturna. Espero que todas sejam exploradas nos próximos livros.

Grande parte do livro é bem parado e repetitivo, seguindo uma rotina pra protagonista, porém, depois que as coisas são reveladas, a história anda de uma maneira absurda e, assim, o livro se torna infinitamente mais empolgante. Uma pena que o casal "principal" não seja empolgante assim, não conseguia torcer e nem ficar entusiasmada com os dois.

Algumas cenas considerei extremamente problemáticas, assisti a resenha do GF, Victor Almeida, recentemente em que ele aborda algumas delas e não poderia concordar mais com ele. Apesar delas, quero continuar essa série, dizem que o segundo livro é o melhor. Espero gostar tanto quanto falam.


"Por que não posso olhar para ela?" "Porque, quando a olha, quando reconhece sua existência, é quando ela se torna real. É quando pode matar você."


"Não consegui pensar em palavra alguma quando chegamos - e soube que mesmo que conseguisse pintar, nada teria feito justiça. Não era simplesmente pelo fato de aquele ser o lugar mais lindo ao qual eu já visitara, ou por que ele me enchia de desejo e alegria, mas apenas parecia...certo. Como se as cores e as luzes e os padrões do mundo tivessem se unido para formar um lugar perfeito - um verdadeiro pedaço de beleza. Depois da noite anterior, era exatamente onde eu precisava estar."


"Há quem me procure a vida inteira, sem jamais me encontrar,

E aqueles que beijo, mas vêm com pés ingratos me esmagar.

Às vezes parece que favoreço a inteligência e a graça,

Mas abençoo todos os que arriscam com audácia.

Suave e doce minha égide costuma ser,

Mas se desprezado, me torno uma fera difícil de abater.

Pois embora cada um de meus golpes seja poderoso,

Quando mato, meu processo é vagaroso..."


Jhenifer Souza

 
 
 

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