Cinco Júlias
- Jhenifer Souza
- 24 de jan. de 2020
- 3 min de leitura

Essa história me ganhou de primeira em duas coisas: a representatividade que possui e o fato de que Julia 4 é fã da Taylor Swift 😌.
Neste livro, acontece o que imagino que deve ser o maior medo de muitas pessoas: em uma noite, do nada, todas mensagens já enviadas por e-mail e redes sociais são vazadas em um site que basta digitar o nome de alguém para ler tudo o que ela já mandou/recebeu.
Isso, obviamente, faz com que tudo vire um CAOS e aí que vamos conhecer nossas protagonistas que acabam se esbarrando no meio dessa confusão.
Julia 1 gosta muito de música e de colchetes e acaba descobrindo algo muito sério sobre seus pais e sobre si mesma, portanto decide fazer uma viagem e encontrar seu pai para resolver isso.
Julia 2 é a garota padrãozinho, famosa nas redes sociais e bem fútil a princípio, se preocupa muito com a aprovação dos outros.
Julia 3 é considerada a "lerdinha" dentre elas, faz muitas referências engraçadas (inclusive sobre o 7x1!!!!!!! Meu deus, tudo o que eu queria era ler essa ref em um livro BR hahaha) e é a que une o grupo.
Julia 4 se considera a pessoa mais sem graça do mundo que sequer tem algo comprometedor a ser vazado, mas o melhor é que ESSA é a fã da Taylor 💜.
Julia 5 inicia todos os seus capítulos com uma playlist de musicas, o que me apresentou muitas coisas diferentes de artistas que eu nunca tinha ouvido falar.
Eu gostei muito dos rumos que o livro toma, a narrativa intercalando entre as Julias é muito boa e elas são tão diferentes entre si que é impossível se confundir, apesar dos nomes iguais.
Esse livro me deu vontade de juntar minhas amigas e passar perrengue chique em uma viagem 💙
"Talvez todo mundo estivesse precisando de um recomeço."
"Eu gosto de qualquer coisa defendida com essa paixão toda."
"Na vida, a coisa que mais importa são as conexões que a gente faz com as outras pessoas."
"Como lidar com esse meu sentimento tão grande por uma pessoa que vê tanta beleza na tristeza? É possível ter um "final feliz" com uma pessoa triste?"
"Ela escreve. E são boas histórias. Ela é uma ótima contadora de histórias. (...) Nos dois últimos álbuns ela foi muito pro pop. E os primeiros podem ser country ou infantis demais pro seu ouvido. Mas o Red, que foi o álbum no meio das duas fases, é perfeito. Eu acho que ela é a artista que melhor escreve sobre a nossa geração. Sobre o que é viver hoje, se relacionar hoje, ser jovem hoje."
"(...) Mas o Super-Homem é um mala! É um ser perfeito e forte que continua sempre perfeito e forte. O único ponto fraco dele é um negócio que nem existe. Eu tenho aproximadamente setenta e nove defeitos, então não consigo me identificar, nem me inspirar em um ser iinatingível. (...) Imagina se o Tony Stark já fosse um cara altruísta desde a primeira cena do primeiro filme do Homem de Ferro. Imagina se o Simba já tivesse nascido sabendo ser um rei exemplar em O Rei Leão. Ou se a Rey já fosse a melhor jedi de todos os tempos desde a primeira cena de O Despertar da Força. Nós não somos perfeitos. Somos pequenos universos cheios de erros e inseguranças. E a melhor parte dos filmes, séries, livros e histórias que contamos e ouvimos é a esperança de que a gente pode mudar e melhorar."
Jhenifer Souza
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