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Bodas de Sangue

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 5 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Feliz ano novo, pessoal!


Bodas de Sangue, primeiramente publicado como Vestido de Noivo, aqui no Brasil (em 2013), ganhou nova capa e título, que achei bem melhor, particularmente. O autor é francês e toda a história se passa em seu país de origem. Ele é dividido em quatro partes, sendo a primeira um dos inícios de uma história mais confusos que já vi, tanto que essa parte é bem lenta e a gente se sente tão confuso quanto a protagonista, Sophie. Este foi, definitivamente, um dos livros mais angustiantes que já li, a protagonista sofre de tantas maneiras, mas principalmente psicologicamente, teve uma hora que eu estava quase enlouquecendo junto com ela conforma a narrativa ia se tornando mais excruciante. Conhecemos aqui um dos vilões mais cruéis que tive o prazer (ou desprazer) de conhecer. Recomendo, porém com ressalvas, ele tem diversos momentos de manipulação psicológica e o acho extremamente pesado. Assim como falei de Verity, não sei se este é o melhor momento para lermos algo tão deplorável. Sinopse: Sophie, que sempre levou uma vida pacífica, começa a apresentar pequenos sinais preocupantes, que se acumulam, e de repente tudo se acelera. Seria ela responsável pela morte da sogra, do marido com deficiência? Pouco a pouco, ela se vê envolvida em vários assassinatos, dos quais, curiosamente, não se lembra. Desesperada, mas com alguma lucidez, Sophie foge, muda de nome, de vida, se casa, mas o doloroso passado a alcança. "São tantas as mulheres que, entre a morte e a obesidade, preferem morrer." "Acho que estou morrendo. Ela disse isso como tinha dito, umas semanas mais cedo: "Estou bem". Tão verdadeira quanto. Sophie está se apagando, lentamente. No decorrer de dias e noites, pesadelo após pesadelo, Sophie está definhando, desencarnando. Está desaparecendo." "Sophie teve uma sensação estranha, de que silêncio, tão novo, tão inesperado, era a primeira comunicação real entre eles desde que se conheceram." "Cada página é uma violação, cada frase uma humilhação, cada palavra uma crueldade. Tudo o que ela perdeu está ali, diante dela, tudo o que lhe foi roubado, toda sua vida, seus amores, sua juventude..."



Jhenifer Souza

 
 
 

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