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Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 8 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Finalmente vim falar do meu livro favorito do ano passado, o qual já coloquei em diversas tags literárias, mas ainda não havia feito um post apenas para ele. Demorei muuuito para lê-lo, na verdade eu conheci o autor por a lógica inexplicável da minha, segunda publicação (absolutamente maravilhoso também).

O Benjamin tem uma escrita tão maravilhosa, poética, apaixonante, tão perfeita (impossível usar outra palavra) e sensível... sério, eu só tenho elogios. Eu sabia que ia amar essa história, mas eu nem poderia imaginar que ia ser TANTO assim. Cada personagem é tão cativante e eu vi muita semelhança entre os dois livros que li dele. Acho que todo mundo deveria lê-los. Sério.

Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo traz um dos melhores casais e amizade que eu já vi. Eles são muito diferentes um do outro, enquanto o Ari é calado, pensativo e até mesmo misterioso, o Dante é falador, transparente e muito sensível e isso dá muito certo, por incrível que pareça.

Desde que o li, indico para todo mundo (agora é esse e precisamos falar sobre o Kevin kk). Fiquei completamente apaixonada e preciso panfletar sim rs e só tenho a agradecer por ele ter escrito essa história tão extraordinária.

Não vejo a hora de sair a continuação (Benjamin já terminou de escrever!).


"Naquela tarde, aprendi duas palavras novas. “Inescrutável”… e “amigo”.

As palavras ficam diferentes quando passam a morar dentro de você."


"Estranhamente, minha amizade com Dante tinha feito com que me sentisse ainda mais solitário.

Talvez porque Dante conseguia se adaptar a qualquer lugar. E eu sempre tinha a sensação de não pertencer a lugar nenhum."


"Você só precisa ser leal ao cara mais espetacular que já conheceu, o que é como andar descalço no parque. Eu, por outro lado, preciso me segurar para não beijar o melhor cara do Universo, o que é como andar descalço sobre brasas."


"Por que sorrimos? Por que damos risada?

Por que nos sentimos sós? Por que somos tristes e confusos? Por que lemos poesia? Por que choramos ao ver uma pintura? Por que nosso coração se descontrola quando estamos apaixonados? Por que sentimos vergonha? O que é essa coisa no fundo das entranhas chamada desejo?"


"Tive vergonha de mim mesmo por ter tido vergonha de mim mesmo. Não gostei de me sentir assim."


"Seus olhos eram como o céu noturno no deserto.

Tive a sensação de que existia um mundo todo dentro dela. Eu desconhecia esse mundo totalmente."


"Virando vagarosamente as páginas em busca de sentidos."

W. S. Merwin


"Senti vontade de dizer que Dante transformara minha vida e que eu jamais seria o mesmo, jamais. E que, na verdade, minha sensação era de que Dante tinha salvado a minha vida, não o contrário. Senti vontade de dizer que ele tinha sido o primeiro ser humano além da minha mãe com quem pude falar de coisas que me assustavam. Senti vontade de dizer tantas coisas e, contudo, não tinha as palavras."


"Peguei a mão de Dante e a segurei.

Como pude um dia sentir vergonha de amar Dante Quintana?"



Jhenifer Souza

 
 
 

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