A garota no gelo
- Jhenifer Souza
- 26 de jan. de 2021
- 2 min de leitura

"Seus olhos estão arregalados... seus lábios estão entreabertos... seu corpo está congelado... mas ela não é a única." Finalmente (mesmo) vim falar da série que mais li neste ano, ela acompanha a detetive Erika Foster e todos os crimes que ela precisa desvendar com sua equipe maravilhosa. Frequento o clube do livro da editora autêntica desde 2018 e essa é a série mais falada por lá, mesmo que não seja o dia da discussão de um dos livros em questão, então fiquei extremamente interessada por conta disso, afinal eram livros discutidos mesmo nos dias que o foco não eram eles. Assim que li o primeiro, entendi tudo e desde então, fiquei viciada na narrativa do autor e nos crimes tão brutais que ele traz. Erika Foster é uma policial detetive que veio da Eslováquia há mais de 20 anos para trabalhar na Inglaterra. Ela foi casada com um também policial chamado Mark que faleceu em serviço, o primeiro livro se inicia pouco tempo depois da morte dele, então acompanhamos boa parte do sofrimento da Erika por conta dessa perda. Assim que ela volta para o trabalho, um corpo é encontrado embaixo do gelo. Após identificado, descobrimos que é de uma jovem de uma família rica e influente que busca por respostas incessantemente. Esse primeiro livro mostra bem para o que veio, a Erika é uma personagem que não gosta de seguir ordens quando ela sabe que o instinto diz outra coisa e é muito determinada com o que acredita. Mesmo com o luto a assombrando, a detetive possui muito foco com os casos que surgem e liga os pontos de forma genial para chegar no seu objetivo. Foi um dos meus favoritos da série e me deixou muito compenetrada na narrativa pra saber tudo o que ia acontecer. "Erika nunca soube muito bem como falar com crianças. Com estupradores e assassinos ela sabia lidar; mas as crianças, ela as achava um pouco intimidadoras." "Ocorreu-lhe que ela não tinha a menor ideia de como ser uma pessoa "normal". Ela conseguia olhar para cadáveres e interrogar estupradores violentos, já tinha levado cusparadas e sido ameaçada com uma faca, mas viver no mundo real, como membro da sociedade, isso a aterrorizava. Ela não tinha a menor ideia de como ser solteira, sozinha e sem amigos." "Foi quando comecei a estapear e a esmurrar o rosto de Ivy. Ela não pareceu surpresa, só desapontada. Quando repeti os golpes com mais força, ela parecia resignada a seu destino. Outro desapontamento para acrescentar à coleção. Arranquei tufos do cabelo dela... Quebrei o nariz... Ela só pareceu surpreender-se quando minhas mãos apertaram sua garganta por mais de um minuto. Foi então que ela se deu conta de que iria morrer." "Me coloque de volta no caso que eu pego esse filho da puta."
Jhenifer Souza
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