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A garota desaparecida

  • Foto do escritor: Jhenifer Souza
    Jhenifer Souza
  • 28 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

O melhor thriller que li nos últimos tempos. É de dar agonia em muitos momentos... toda a construção que a Lisa trata com os personagens e acontecimentos, é tudo muito bem feito. O livro me deixou horrorizada de formas que apenas o 3096 dias (de Natascha Kampusch) havia conseguido. Recomendo pra quem tem estômago forte. Aviso de muitos gatilhos. Sinopse: Há Sete anos, a estudante Flora passou 472 dias vivendo um pesadelo e lutando por sua sobrevivência após ter sido sequestrada durante as férias de primavera. Depois de milagrosamente resistir à tamanha tortura, viveu os últimos cinco anos tentando voltar a ter uma vida normal. Mas apesar de o amor de sua mãe ter permanecido o mesmo, outras coisas mudaram em sua rotina: seu irmão tem medo da pessoa que Flora se tornou, e no quarto dela há uma parede coberta com fotos de outras garotas que nunca voltaram para casa. Quando a detetive D.D. Warren é convocada para a cena de um crime, ela descobre que Flora está envolvida com outros três suspeitos desde seu retorno à sociedade. Mas a garota desaparece novamente, e D.D. percebe que um predador sinistro está à solta. Desta vez, ele está determinado a fazer com que Flora Dane nunca mais escape. "Eu posso fazer as coisas que costumava fazer, visitar os mesmos lugares, ver as mesmas pessoas. Mas não sinto mais as mesmas coisas. Às vezes, não tenho certeza se sinto coisa alguma." "Acho que foi por isso que ele levou o maior baque quando eu voltei para casa e não era mais a jovem de todas aquelas fotos. Eu não sorria. Eu não ria. Eu não ia brincar na lama ou procurar as raposas. Veja, meu sequestrador também tinha uma missão, que era remover todos os fiapos de humanidade de mim. Me esvaziar, me quebrar, me transformar em um absoluto nada." "Às vezes detetives trabalhavam para tirar o mau elemento das ruas. E às vezes detetives trabalhavam para dar às famílias um encerramento do caso."

"Um milhão de minúsculos momentos. Mas tudo está distante agora. Isso é o que eu não posso contar a ela, nunca posso explicar completamente. As memórias não parecem minhas. Tudo isso, tudo o que já aconteceu, parece algo que aconteceu com outra pessoa, vídeos caseiros da vida de outra pessoa." . "Há muitas coisas que eu quero dizer – e nenhuma delas bastaria." "Senti pena dela porque já havia entendido que a Flora que todo mundo conhecia e amava nunca mais voltaria para casa. Havia simplesmente eu. E eu nem sequer sabia mais quem eu era." "Ainda não vejo minha mãe, mas ela deve estar em algum lugar no hospital. Mesmo se ela me odiar, estiver com o coração partido, furiosa, devastada, ela não é do tipo que desiste de uma luta. Imagino que eu tenha herdado isso dela." “Eu culpei você”, disse. “Não era minha intenção. Mas você queria tanto que eu voltasse para casa. Eu assistia a você no noticiário, implorando por meu retorno seguro. Então sobrevivi por você. Mesmo quando seria melhor que não tivesse sobrevivido. Mesmo quando queria desistir. Sobrevivi porque não queria decepcioná-la.”



Jhenifer Souza

 
 
 

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